Chefão diz que Ferrari deve melhorar 'imediatamente' para salvar temporada

Stefano Domenicali deu um puxão de orelhas na Ferrari. O chefão da escuderia se mostrou preocupado e disse que a equipe precisa melhorar imediatamente se quiser brigar pelo título do Mundial de Pilotos da temporada. Ele cobrou uma evolução no desempenho dos carros e afirmou que as mudanças devem começar a acontecer já a partir do GP da Espanha, no dia 13 de maio.

- Nós claramente não podemos estar felizes com a forma com que a nossa temporada começou. Mas depois dos testes de inverno, nós sabíamos que as primeiras quatro corridas seriam muito duras. Nós pretendemos controlar o prejuízo imediatamente, especialmente no Mundial de Pilotos – disse Domenicali ao site oficial da Ferrari.

Após quatro corridas na temporada, a escuderia ainda não emplacou. Com muitas críticas ao carro, Fernando Alonso e Felipe Massa não apresentaram bons resultados. O espanhol até chegou a vencer o GP da Malásia, mas está apenas na quinta colocação, a 10 pontos de Sebastian Vettel, que lidera o Mundial com 53 pontos. A situação de Massa é pior: o brasileiro soma na temporada apenas 2 pontos, conquistados no ultimo domingo, no Bahrein.
                     
Ciente das críticas ao F2012, Domenicali afirmou que os engenheiros da equipe trabalham ‘dia e noite’ para deixar o carro mais competitivo.

- Nossos engenheiros estão trabalhando dia e noite para entregarem aos nossos pilotos um carro muito mais competitivo do que o que vimos nas pistas nas primeiras quatro corridas.

A escuderia prepara uma série de mudanças para o F2012, que devem começar a ser mostradas nos testes em Mugello e no GP da Espanha. A expectativa é de que as melhorias contribuam para que a Ferrari brigue por posições na ponta do grid.

Mais pilotos subiram ao pódio neste ano do que em toda a temporada 2011

	E a prova barenita produziu outros números que denotam o equilíbrio presenciado neste ano. Com o segundo lugar de Raikkonen e o terceiro de Romain Grosjean, oito pilotos subiram ao pódio em 2012, número superior a soma de todas as 19 etapas da temporada passada. Lewis Hamilton, da McLaren, tem mais pódios: terceiro em três primeiras provas. Seu companheiro Button, que levou o do GP de abertura, na Austrália, tem um segundo lugar, na China. Vencedor no Bahrein, Vettel foi segundo em Melbourne. Alonso, Pérez, Rosberg e a dupla da Lotus têm um pódio cada. Já em 2011, apenas 11 pilotos terminaram nas três primeiras colocações. Vettel, que se sagrou campeão mundial no fim daquele ano, foi 17 vezes ao pódio. Os outros pilotos que frenquentaram os três primeiros lugares foram: Button (12), Alonso (10), Webber (10), Hamilton (6), Vitaly Petrov (1) e Nick Heidfeld (1).

F-1 tem quatro vencedores diferentes e mais pilotos no pódio que em 2011

O GP do Bahrein deste fim de semana foi mais uma prova do equilíbrio da temporada 2012 da Fórmula 1. Com a vitória de Sebastian Vettel (RBR), pela primeira vez em 29 anos, quatro pilotos de equipes diferentes venceram as quatro primeiras provas do ano. Button foi o primeiro na Austrália com a McLaren, Alonso venceu com a Ferrari na Malásia, e Nico Rosberg faturou a prova da China com a Mercedes. Foi a sétima vez que isso aconteceu na categoria máxima do automobilismo mundial. As outras foram em 1959, 1962, 1967, 1970, 1972 e 1983.
Na última vez, em 1983, o brasileiro Nelson Piquet (Brabham) venceu o GP do Brasil, John Watson (McLaren) foi o primeiro nos EUA. A terceira etapa, na França, contou com a vitória de Alain Prost (Renault) e, na sequência, Patrick Tambay (Ferrari) subiu ao alto do pódio em San Marino. A marca daquele ano é superior a a todas as outras, pois na etapa seguinte, em Monaco, Keke Rosberg saiu vitorioso em Mônaco à bordo de um carro de uma outra equipe, a Williams.
            
Este recorde poderá ser igualado daqui a três semanas, quando os pilotos voltam à pista para o GP da Espanha, no dia 13 de maio, com transmissão ao vivo do treino classificatório e da corrida pela TV Globo e em Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM (o SporTV mostra os treinos livres).
Em 2003, quatro pilotos diferentes também venceram as quatro primeiras provas do ano: David Coulthard, Kimi Raikkonen, Giancarlo Fisichella e Michael Schumacher. Entretanto, os dois primeiros defendiam a mesma escuderia, a McLaren.

Vettel e Webber aliviados por deixar Bahrein após fim de semana tenso

Felicidade e alívio. Esses são os sentimentos da dupla da RBR, Sebastian Vettel e Mark Webber após a realização do GP do Bahrein. Enquanto o alemão venceu e assumiu a liderança do Mundial de Pilotos, o australiano chegou na quarta posição e somou pontos importantes para colocar a RBR no topo da classificação de Construtores. Após a a prova, os dois se mostraram aliviados em deixar o país, após um fim de semana de tensão, em razão da instabilidade política e da série de protestos contra a realização do GP.
- Estou ansioso para pegar o avião. É hora de voltar a Europa. Estou satisfeito do fim de semana ter acabado. Não deve haver celebrações hoje, podemos sair. Vimos o tamanho da multidão - disse Webber em entrevista à rede de TV britânica "BBC".






            
O bicampeão Vettel falou sobre a dificuldade encontrada pelos pilotos em se concentrar para corrida com todo o cenário de ebulição na ilha do Oriente Médio.
- Não é fácil. Você tenta focar na corrida, no carro, na performance. Não é como não ter olhos e ouvidos. Estamos cientes do que está havendo. Lemos as mesmas coisas que todo mundo lê, vemos as mesmas imagens. Estou muito feliz e aliviado de nada grave ter acontecido. Vamos arrumar as coisas e voltar para casa em segurança. Acho que as pessoas aqui deram duro para tornar tudo o mais seguro possível, agradecemos a eles. Esperamos voltar no futuro, quando as coisas estiverem um pouco mais seguras - completou o alemão.

Bruno Senna guiará Williams no 2º dia de testes em Mugello, dia 2 de maio

O GP da Espanha é a próxima etapa da temporada 2012, daqui a três semanas, dia 13 de maio, mas antes disso, os pilotos voltam à pista de 1º a 3 de maio, para os testes de meio de temporada, a serem realizados no circuito de Mugello, na Itália. A Williams, de Bruno Senna, já informou aos seus pilotos sobre a programação. O brasileiro entra em ação na quarta-feira, dia 2 de maio, segundo dia de sessões. Seu companheiro, o venezuelano Pastor Maldonado, treinará no dia seguinte, enquanto o reserva Valtteri Bottas abre a atividade, na terça-feira.
Os treinos em Mugello são uma das novidades da temporada 2012 da F-1. Em um período de restrição de testes, as equipes entraram num acordo com a FIA, abrindo mão de três dias de pré-temporada para poder usá-los antes durante o ano.
Uma dos principais objetivos do programa da Williams é usar os três dias de atividade para melhorar o carro em treinos classificatórios. A equipe tem apresentado um bom ritmo de corrida - Bruno foi sexto na Malásia e sétimo na China -, mas tem rendido abaixo do esperado nos qualifyings.
 

Massa: 'Sabemos que não é do estilo da Ferrari ficar feliz com um 9º luga

Depois de quatro corridas, o nome de Felipe Massa não será mais acompanhado por um “0” na tabela de classificação na temporada. Os dois pontos conquistados com o nono lugar no GP do Bahrein aliviam um pouco a pressão sobre o brasileiro na Ferrari. Ele, no entanto, não está feliz. Depois de uma corrida complicada, Massa diz que a equipe não pode ficar satisfeita com o resultado deste domingo.

- Definitivamente, não foi uma corrida muito fácil. Mas, no fim, consegui fazer um bom trabalho e, pela primeira vez neste ano, terminar na zona de pontuação. É um bom resultado por agora, mas nós sabemos bem que não é do estilo da Ferrari ficar feliz com um nono lugar. Dito isso, é um desempenho que me dá confiança para o resto da temporada.
Massa diz que a Ferrari precisa melhorar o desempenho antes do GP da Espanha, em Barcelona, no dia 13 de maio. Para o brasileiro, a equipe ainda está longe da briga pelas primeiras posições.
- Claramente, nós temos de melhorar o desempenho o mais rápido possível para brigar pelas primeiras posições. Em Barcelona, todos vão levar novidades e nós vamos precisar fazer um trabalho melhor do que os outros porque precisamos recuperar nossas perdas no início do campeonato.

roda presa

Quarto lugar no grid de largada, Kimi Raikkonen teve a chance de conquistar, na China, um resultado expressivo em sua temporada de retorno à Fórmula 1. O campeão mundial de 2007 chegou a estar na segunda posição a nove voltas do fim da prova, mas, com pneus excessivamente desgastados, Raikkonen - que havia feito o segundo pit stop na 28ª das 56 voltas - preferiu continuar na pista até acabar a corrida ao invés de parar mais uma vez nos boxes. A teimosia custou caro. O finlandês parecia uma "chicane ambulante" nas últimas voltas, tendo sido "engolido" por quase todos os adversários e amargando um decepcionante 14º lugar. Enquanto isso, seu companheiro de equipe, Romain Grosjean, largou em décimo e chegou na sexta posição, marcando oito pontos.

trofeu ligerinho

Só deu Nico Rosberg em Xangai. O piloto da Mercedes foi o dono do fim de semana. No treino classificatório de sábado, o alemão fez uma volta fantástica logo aos três minutos da superpole e ficou aguardando, dos boxes, os rivais tentarem tirar, em vão, seu primeiro lugar no grid. Na corrida, fez uma excelente largada, conseguiu imprimir um forte ritmo de corrida e cruzou a linha de chegada 20 segundos à frente do segundo colocado, Jenson Button, da McLaren

Pacotão da F-1: da 1ª vez de Rosberg à 'tentativa' de voo de Webber na China

Vitória inédita de Nico Rosberg, “tentativa” de decolagem de Mark Webber, teimosia de Kimi Raikkonen, erros em pit stops, encontro de “gigantes” nos bastidores... Diversos ingredientes movimentaram o GP da China, terceira etapa do Mundial 2012 da categoria máxima do automobilismo mundial. Após 111 corridas na carreira, o alemão da Mercedez, de 26 anos, venceu pela primeira vez. Outro que teve motivos para sorrir foi Lewis Hamilton. O britânico da McLaren largou em sétimo, chegou em terceiro, e assumiu a liderança do campeonato, com 45 pontos. Confira, no "Pacotão da F-1", os destaques positivos e negativos do fim de semana no Circuito Internacional de Xangai.

Ferrari volta à realidade na China e Massa e Alonso cobram melhorias

Depois da vitória "mágica" de Fernando Alonso na Malásia, a Ferrari voltou à dura realidade no GP da China do último domingo (confira os melhores momentos no vídeo ao lado) com a nona colocação de Fernando Alonso e o 13º lugar de Felipe Massa. Após a atípica e chuvosa prova de Sepang, os carros da escuderia de Maranello voltaram a apresentar um desempenho ruim em Xangai. A dupla de pilotos cobrou melhorias à equipe. O brasileiro torce para um salto de qualidade já no GP da Espanha, em maio, quando a F-1 desembarca para a fase europeia da temporada.
- Eu espero um carro muito melhor na Espanha, mais rápido, mais equilibrado e com melhor tração - disse Massa, em declaração publicada no jornal espanhol "Marca".

Massa chegou a acompanhar Alonso, mas acabou em 13º, enquanto espanhol foi nono (Foto: Getty Images)

Felipe Massa, ficou em 13º e continua zerado na classificação. Com exceção dos pilotos das equipes pequenas - Caterham, Marussia e HRT -, o brasileiro é o único que ainda não marcou pontos após três etapas na temporada. Já o bicampeão Alonso chegou a pontuar na China, com a nona colocação, mas, com 37 pontos, perdeu a liderança do campeonato, sendo ultrapassado por Lewis Hamilton (45) e Jenson Button (43). Para o espanhol, as características da pista de Xangai evidenciaram os principais defeitos dos carros vermelhos.
- Com um par de décimos, podemos ganhar muito em um grid tão equilibrado. (Xangai) é um circuito que se baseia em tração e velocidade em retas, justo o que não temos. É verdade que, historicamente, sempre foi uma pista muito boa para a Ferrari, mas não para essa de hoje - analisou Alonso.
O chefe da Ferrari, Stefano Domenicalli, reconheceu que a equipe precisa evoluir rapidamente.
- É claro que espero uma reação do ponto de vista técnico, porque o objetivo do nosso time é dar aos nossos pilotos um carro muito mais competitivo - admitiu.
Antes da fase europeia, os pilotos voltam à pista no próximo fim de semana, para o polêmico GP do Bahrein, que chegou a ser ameaçado por problemas de segurança no país. O treino classificatório está marcado para as 8h de sábado, e a corrida, para 9h de domingo

Confira o resultado final do GP da China:

1 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1h36m26s929
2 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 20s626
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 26s012
4 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 27s924
5 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - a 30s483
6 - Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) - a 31s491
7 - Bruno Senna (BRA/Williams-Renault) - a 34s597
8 - Pastor Maldonado (VEN/Williams-Renault) - a 35s643
9 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 37s256
10 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 38s720
11 - Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 41s066
12 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 42s273
13 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 42s700
14 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus-Renault) - a 50s500
15 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) - a 51s200
16 - Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Ferrari) - a 51s700
17 - Daniel Ricciardo (AUS/STR-Ferrari) - a 1min03s100
18 - Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault) - a 1 volta
19 - Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth) - a 1 volta
20 - Charles Pic (FRA/Marussia-Cosworth) - a 1 volta
21 - Pedro de la Rosa (ESP/HRT-Cosworth) - a 1 volta
22 - Narain Karthikeyan (IND/HRT-Cosworth) -  a 2 voltas
23 - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham-Renault) - a 3 voltas

Boa largada de Rosberg na china

Enquanto Rosberg administrava a liderança, a dupla da McLaren ganhava posições. Bem ao seu estilo técnico e pragmático, Button mantinha um bom ritmo. O britânico chegou a assumir a liderança na 35ª volta, mas quatro passagens depois, os mecânicos tiveram dificuldade para fixar a roda traseira esquerda da McLaren durante o pit stop (confira no vídeo ao lado). Resultado: além de perder segundos valiosos na luta pela ponta, pegou muito tráfego no retorno à pista. Com isso, Rosberg seguiu tranquilamente para cruzar a linha de chegada em primeiro, com 20s de vantagem. O carro da Mercedes não sofreu com o desgaste de pneus como nas etapas anteriores e o alemão precisou apenas realizar duas paradas nos boxes. Mesmo assim, o inglês ainda conseguiu terminar na segunda colocação. Quem completou o pódio foi seu compatriota Hamilton, após ganhar a posição de Vettel na penúltima volta. Com os pneus desgastados no fim da prova, o bicampeão, que tinha largado em 11º, ainda perdeu mais um posto, para o companheiro de RBR, Mark Webber, mas fechou a boa corrida de recuperação no quinto lugar. Outro que sofreu com os pneus foi o finlandês Kimi Raikkonen. O campeão mundial de 2007 - que havia largado em quarto - chegou a estar em segundo a nove voltas do fim, mas, com os pneus visivelmente sem condições, preferiu continuar na pista ao invés de realizar mais um pit stop. Resultado: foi "engolido" pelos adversários e amargou a 14ª colocação.

Boa largada de Rosberg

Nem parecia que era a primeira vez de Rosberg na pole. O alemão largou bem e manteve a ponta sem ser ameaçado (veja no vídeo ao lado). Os dois pilotos da McLaren também fizeram ótimas largadas. Button pulou da quinta para a terceira posição, enquanto Hamilton subiu de sétimo para quinto. Massa e Bruno levaram um susto com o toque logo no início. É a segunda vez que os brasileiros se chocam na temporada - a primeira foi no GP da Austrália, em que ambos tiveram que abandonar.
 Rosberg logo abriu vantagem confortável na liderança. Em dez voltas, colocou 4s de vantagem sobre o companheiro de Mercedes, Michael Schumacher. A prova do heptacampeão acabou cedo. Na 13ª volta, o alemão teve um problema na roda dianteira direita no pit stop e abandonou a corrida poucas curvas após sair dos boxes.

Rosberg brilha na China e vence pela primeira vez na carreira; Bruno é o 7º

Nico Rosberg teve um fim de semana inesquecível em Xangai. Um dia depois de conquistar uma inédita pole position, o piloto voltou a brilhar e venceu o GP da China, terceira etapa do Mundial de Fórmula 1. Foi a primeira vez que o alemão de 26 anos subiu no lugar mais alto do pódio em 111 corridas na categoria. Foi também a primeira vitória da escuderia Mercedes desde seu retorno à F-1, em 2010. A última vez havia sido em 1955, com Juan Manuel Fangio, em Monza, Itália. Rosberg chegou a ter o primeiro lugar ameaçado por Jenson Button. Entretanto, o britânico teve problemas no pit stop na 39ª volta e viu as chances de brigar pela ponta irem embora, tendo que se contentar com a segunda colocação. Companheiro de Button na McLaren, Lewis Hamilton garantiu o terceiro lugar no pódio com uma ultrapassagem sobre Sebastian Vettel, da RBR,  na penúltima volta. Confira, no vídeo ao lado, os melhores momentos da corrida.
Com o resultado, Hamilton assumiu a liderança do campeonato, com 45 pontos, dois a mais que o compatriota Button, vice-líder da competição. O espanhol Fernando Alonso, que desembarcou em Xangai como líder, terminou apenas na nona posição e caiu para o terceiro lugar na classificação geral, com 37 pontos.
Por pouco a prova não terminou para os brasileiros logo na primeira curva. Felipe Massa precisou frear mais forte para evitar colidir com a Lotus de Romain Grosjean e acabou sendo tocado na traseira por Bruno Senna, que chegou a perder um pedaço da asa dianteira da Williams. O dano parece não ter afetado o desempenho do carro de Bruno, que, com mais uma boa exibição, voltou a marcar pontos. Em 14º no grid, o brasileiro optou por largar com pneus médios (ao lado de Massa e da dupla da STR) e teve sucesso na estratégia de duas paradas nos boxes, terminando na sétima colocação, uma posição à frente do companheiro de Williams, Pastor Maldonado. Senna chegou aos 14 pontos, mas apesar do bom resultado, caiu da oitava para a nona posição no Mundial de Pilotos, sendo superado por Rosberg, vencedor da etapa chinesa.

Situação bem diferente de Bruno vive Felipe Massa, que continua zerado na tabela. Mesmo com estratégia de corrida semelhante à do compatriota (largando com pneus médios e realizando dois pit stops), o piloto da Ferrari não conseguiu um bom ritmo de corrida e ficou apenas com o 13º lugar. Massa chegou a sentir o gostinho de liderar a prova, antes de parar nos boxes pela segunda vez, mas novamente terminou atrás do companheiro Fernando Alonso, que, com três pit stops, chegou em nono.
Os pilotos voltam à pista no próximo fim de semana, para o polêmico GP do Bahrein, que chegou a ser ameaçado por problemas de segurança no país. O treino classificatório está marcado para as 8h de sábado, e a corrida, para 9h de domingo - ambos transmitidos pela TV Globo e acompanhados em Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM.

Bernie diz que não pode obrigar ida de equipes ao Bahrein: 'Não posso força

As equipes de Fórmula 1 estão desembarcando na China para o GP deste fim de semana, mas com a cabeça em outro país, mais precisamente no Bahrein. Os conflitos na região e os protestos contra a realização da prova são intensos e a preocupação com a segurança durante o evento é grande. O diretor comercial da F-1, Bernie Ecclestone, recusou a responsabilidade de cancelar a prova, mas admitiu que não pode obrigar as equipes a participarem.
- Se os times não querem ir, eu não posso forçá-los - disse ao jornal inglês "The Times" - Não podemos dizer ‘você tem que ir’, ainda que eles estejam assim quebrando seus acordos para conosco se eles não forem, mas isso não ajuda - afirmou à agência "Press Conference".

Manifestantes são contra a realização do GP do Barhein (Foto: AFP)

Segundo o dirigente, a decisão de adiar ou cancelar a prova deve partir dos organizadores do GP, do governo local ou da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e rechaçou que motivações financeiras forçem a realização da etapa.
- A autoridade esportiva nacional daquele país pode dizer ‘bem, nós preferimos não realizar o evento'. O governo também pode dizer ‘não quero, porque há um risco muito grande'. Nós temos um acordo com a FIA para que o Bahrein tenha uma etapa do Mundial, e temos um contrato com os promotores, mas eu quero deixar bem claro que não tem nada a ver com o fator financeiro - declarou à "Press Conference".
A expectativa é que chefes de equipe, Ecclestone e FIA se reúnam até domingo em Xangai para chegarem a uma posição sobre o assunto. No último fim de semana, um porta voz da FIA garantiu que a entidade está "constantemente monitorando e avaliando a situação" e mantendo contato diário com as embaixadas estrangeiras e as autoridades no Barhein.

Protestos no Barhein são intensos (Foto: AFP)

No último domingo, um atentado próximo a capital Manama feriu sete policiais (três estão em estado grave) e foi considerado pelas autoridades locais como ataque terrorista. O atentado ocorreu após protestos pela libertação de Abdulhadi Al-Khawaja, um dos fundadores da Central dos Direitos Humanos do Bahrein. Al-Khawaja está em greve de fome há dois meses para reivindicar o respeito dos direitos humanos pelas autoridades do país e seu estado é crítico.
De maioria xiita, o Bahrein é governado pelo Rei Hamad, pertencente à dinastia sunita. Os manifestantes pleiteiam reformas democráticas e a queda do governo e condenam a realização do GP de Fórmula 1 enquanto os conflitos não cessarem. A repressão contra os protestos é violenta com mortes e denúncias de violação de direitos humanos.
Em entrevista ao jornal “The National”, dos Emirados Árabes Unidos, na segunda-feira, o diretor executivo do circuito, Salman bin Isa Al Khalifa, filho do Rei Hamad garantiu a realização da prova. Apesar das garantias de Salman, ainda há uma grande desconfiança por parte das equipes em relação à realização do GP. De acordo com o jornal inglês "The Times", algumas escuderias, inclusive, compraram duas passagens aéreas para utilizar após o GP da China: uma para levar os funcionários para o Bahrein e outra de volta à Europa, em caso de cancelamento. Em 2011, a situação do país era semelhante à atual. A prova barenita foi primeiramente adiada pela própria organização local em razão da instabilidade política e dos conflitos e, em seguida, cancelada.

Podemos concorrer com as equipes mais fortes', afirma Sebastian Vettel

Vettel diz que a RBR pode concorrer com as equipes
mais fortes da Fórmula 1 (Foto: Getty Images)
O alemão Sebastian Vettel, bicampeão da Fórmula 1 mais jovem da história, falou sobre o seu rendimento com a RBR nas primeiras corridas da temporada. Vettel terminou em segundo na Austrália, na corrida de estreia, e abandonou a prova na Malásia. Ele disse que, apesar de um começo abaixo do esperado, as possibilidades de conseguir o terceiro título consecutivo ainda seguem intactas.

- Demonstramos que podemos concorrer com as equipes mais fortes. E isso é importante -  disse o piloto, sexto colocado no Mundial com 18 pontos, 17 a menos do que o espanhol Fernando Alonso, da Ferrari.
O atual bicampeão do mundo também lamentou a batida com o indiano Narain Karthikeyan na última corrida disputada no continente asiático.

- Quando acontece uma desgraça como a da Malásia, nós não podemos fazer nada. Mas assim é que funciona a Fórmula 1 - afirmou Vettel, em seu blog.
Sebastian Vettel também reiterou a confiança na conquista do tricampeonato e no bom rendimento de seu carro.
- Temos 18 corridas pela frente e faremos o que for possível para defender nossos títulos. Tenho 100% de fé na equipe, no carro e em mim mesmo. Ainda falta muita coisa para se fazer, mas juntos podemos conseguir qualquer objeivo - concluiu.
ele tambem nao comesou terminando em primeiro nas primeiras coridas mas acabou terminando como mais jovem bicampeão da F1