O diretor técnico do time, Pat Fry, admite que justamente a chuva tem dado uma "mãozinha" ao longo do ano, já que o desempenho dos bólidos vermelhos na pista seca não é tão bom, mas ressalta que todos enfrentaram as mesmas condições climáticas.
- Sim, fomos ajudados pelo tempo, mas por que as outras pessoas não tiraram proveito dele também? Obviamente, se tivesse sido uma corrida completamente seca na Malásia, a história seria diferente. Não acho que precisamos nos esconder atrás do fato que o tempo nos ajudou. Nós precisamos continuar trabalhando nisso. Temos sorte de estar onde estamos. Parte disso é sorte com o tempo, mas todo mundo enfrentou essas condições. Eles têm que tirar o máximo também – disse em entrevista à revista inglesa "Autosport".
Engenheiro reconhece que corridas chuvosas favoreceram Ferrari e Alonso (Foto: Reuters)
No circuito malaio de Sepang, Alonso foi apenas o oitavo no treino classificaório, com pista seca. Na corrida, sob forte chuva, o espanhol brilhou e arrancou uma improvável vitória. E quando na Inglaterra e na Alemanha, 9ª e 10ª etapas, respectivamente, choveu na classificação, Alonso assegurou suas duas pole positions no ano. Apenas no GP da Europa, em Valência, o piloto da Ferrari não teve uma "mãozinha" da chuva para triunfar. Na ocasião, novamente falou mais alto o talento do espanhol, que havia largado da 11ª posição.- Se eu acho que somos os mais rápidos em treinos classificatórios no seco? Não acho que somos agora, mas nas duas últimas sessões com pista molhada, impressionamos – destacou Fry.
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